...porque as melhores coisas nunca são de saber, não há quem as saiba dizer, são coisas de ser...







quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Feliz Natal






Feliz Natal hoje, porque é o tempo em que há tempo.
E... porque é Natal, não há quem páre de procurar, de descobrir, de achar, de encontrar ...
Uma pedra?... A tal, o mineral, a rocha mais gasta...a mais (ab)usada, amorinalizada, talvez almejada, cobiçada...
A que provoca, desliza e troça da vida; que nos deixa a abarrotar de tudo, vazios e qualquer coisa, meio entornados de nada.   
Há Natal e há a pedra, há o poeta, António Sonhodeão,
de ofício: sonhador;  professor de profissão; da vida, Homem com H, trazendo consigo a prenda. A maior. A melhor.
E a pedra foi presente, que nos deixou cair na mão.
E na chaminé dos sapatos, pelo Natal a brilhar... uma pedra, talvez rocha, talvez roxa, um calhau ou mineral, eterna jóia rara,  capaz de nos por um brilho na cara, na tabela indistinta, privilégio de alguém com sorte ou esperança de artista, esculpida com a própria vista ...
A pedra do Natal, cintilar filosofal?... É tudo igual, a ver bem no fundo, no fundo, comem-se os sonhos e é Natal!... E se sonharmos filhós, continua a ser Natal!... Sonhos são bons quentinhos, tradição de Natal que dá de comer à alma e sabe ao espírito do Natal! Ninguém pensa, ninguém diz, estas coisas afinal, o Natal quem diria, é algo filosofal! Mas a pedra, essa é do conhecimento geral! Nem dão por ela!...
Sacode o açúcar dos sonhos e espalha-o pelo Natal , lapis philosophorum, sem açúcar e sem canela, apenas sonho, sem estrela, basta-nos querer vê-la!.... E seguir a pé por ela...


A pedra filosofal ou a pedra do Natal?...

 


















Lapis Philosophorum
 

Alquimistas -"os cientistas" que viveram nos tempos mais antigos, talvez os primeiros "cientistas"...