...porque as melhores coisas nunca são de saber, não há quem as saiba dizer, são coisas de ser...
domingo, 31 de janeiro de 2010
O tamanho do Amor...
O tamanho do Amor é um tamanho de querer, é do tamanho de tudo, no Amor tudo pode caber. O tamanho do Amor é o tamanho que eu quero ter, embora saiba que sempre serei pequena para todo o seu caber. O tamanho do Amor é quando olhas dentro de mim e eu sinto que me estás a ver. O tamanho do Amor é saber que mesmo a querer, não há nada que te possa esconder, tu vais ficar a saber: quem ama (eu aprendi) que sabe sempre saber.O tamanho do Amor é sempre o mesmo a saber, não se pode medir, mas é do tamanho de crescer, é um tamanho que não pára, mesmo quando pensamos que já não há tamanho maior em que possa caber. O tamanho do Amor é um tamanho de viver, sempre a pensar no teu tamanho de amar e ficar a duvidar se o tamanho vai chegar para te poder amar...O tamanho do Amor é um Amor que eu te tenho, um Amor sem tamanho...O tamanho do Amor é um tamanho que não importa saber, o tamanho do Amor é o tamanho que ele escolher ter e só importa o Amor... o seu tamanho é sempre um tamanho de crescer...
Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
Quero apenas uma coisa...
sentir que o que te amo é assim: saber o brilhar do teu coração... saber que não vou procurar... não há outro brilho assim...
e o resto... que me chamem tola,
se para ser feliz tiver de o ser, mudo de nome e quero lá saber... tola é o nome que vou querer ter...
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Fazer um desenho...
Perto...
Há um perto no coração onde qualquer distância é em vão.
O Amor sabe esse perto.
É um perto, tão perto...um perto onde um grão é um Universo, uma imensidão...
Um perto que é o teu perto. Tão perto que sinto o teu beijo, lá dentro, no meio do meu coração...
O perto que é o tamanho do Amor...
Um perto que mesmo quando estás aí, nem é preciso andar, nem é preciso falar...É pensar e já me estás a tocar. O perto é esse tocar, um chegar no coração a um lugar que nem eu sabia que existia dentro de mim. O perto é esse mostrar, um ficar a saber de um lugar, que é dentro de nós, que tu sabias que havia, mas que eu nunca saberia se tu não tens chegado tão perto, se tu não mo tens vindo mostrar... Um perto de que não conseguimos fugir, mesmo a saber que se quer ir. Descobrir que esse perto lá está e nem é preciso andar...Um perto... ainda que estivesses mesmo aqui a meu lado, não há mais perto, eu sei e mesmo em outra galáxia, noutro mundo que deve haver, mais perto do que chegaste, não há, mais perto não pode ser...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
Um leve soprar...
num levar de beijo, a tocar aquele tom, um brilhar que é só do teu olhar e que eu queria levar, num levar de beijo, arrastar dele o duvidar que vive mesmo no meio do amar. Saber que chega o meu amar, que não é preciso mais para te dar, mesmo a saber do seu crescer, que não quer ouvir dizer desse chegar. Saber que há um amar que não quer saber do esperar e que quer dizer, quer falar mas não sabe que Língua usar para se fazer entender, do seu tamanho que não se consegue ver. E da certeza que o amor consegue ter, pôr tudo a duvidar, só deixar como certo o amar do amor que quer falar mas com palavras, não se percebe, não sabe amar. O amor é do amar, ama sem palavras e fala sem delas precisar. Sabe de cor o coração, sabe do não ser preciso razão e ama sem conhecer a distância, pois apenas sabe do perto que é estar no coração.O amor ama e não percebe, porque para perceber, quem ama é a razão. A amar que seja como o amor: que não perceba nada, que seja tudo uma confusão!Eu amo essa confusão! Já nem sei se estou a amar, mas quero continuar, simplesmente porque um dia, por causa dessa confusão,acho que encontrei o amor!
sábado, 9 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
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