...porque as melhores coisas nunca são de saber, não há quem as saiba dizer, são coisas de ser...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo...
Que todos sem procurar encontrem a felicidade e tudo o que ela costuma carregar, no Novo Ano que vai chegar. E se por acaso não forem capazes de a encontrar, recordem-se de que há sempre alguém para ajudar a procurar...
O amor que me encontrar vai ser um amor para deitar o adormecer de qualquer sonhar...
O amor que me encontrar há-de ser como uma casa que se encontra, quando não se tem onde ficar, mesmo a ter onde morar ou como um colo de mãe que só nos quer embalar.
O amor que me encontrar vai saber que era eu quem ele andava a procurar, sem ser preciso dizer qual o lado do mundo em que eu estou a ficar.
O amor que me encontrar há-de ser um amor de viver e nem sequer vai saber, o ler da palavra morrer.
O amor que me encontrar vai ser um simples amor de dar...
O amor que me encontrar há-de vir no teu olhar, num dia em que Deus quiser.
O amor que me encontrar há-de saber que antes dele, um amor a mim chegou e não me soube encontrar e que é próprio o enganar; é o amor a ensinar quem é que anda a encontrar.
O amor que me encontrar há-de saber que eu não sou de o procurar, ele me irá achar como é próprio do amar.
O amor que me encontrar, eu nunca o vou saber explicar.
O amor já nem me vai procurar, porque um dia, sem querer me encontrou e nem sabe como eu sou... mas não me vai estranhar, porque é próprio do amor o sentir do que é o amar...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Eu não existo sem você...
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
Tom Jobim e Vinicius de Moraes
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Recadinho a um Pai Natal...
Obrigado Pai Natal por ter conseguido encontrar o coraçãozinho maior que lhe pedi para trazer. Um coração, que chegasse para caber, um Amor, que não pára de crescer e que há uns tempos lá tento meter. E obrigado por se ter lembrado de levar no seu trenó, a razão, que não pára de chatear, sempre a dizer que não. Espero que tenha passado um Feliz Amor, cheio de Natal e que a distância para si tenha sido apenas uma forma de provar como o Amor e a vontade de dar, tudo conseguem atravessar. E obrigado por saber guardar aquele segredo que eu tanto queria contar.
P.S.Acho que se esqueceu daquela estrela de brilhar que mora lá no céu e que eu queria ter para dar a alguém que a mereceu.
P.S.Acho que se esqueceu daquela estrela de brilhar que mora lá no céu e que eu queria ter para dar a alguém que a mereceu.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Sei?...
O dia em que me perder... É o dia, o dia de te encontrar... Sem ser preciso o procurar...
Quem sabe, quem quer dizer como é que se vai procurar quem fica em nós a morar e lá tem sítio de ficar?... Como é que me posso perder mesmo no meio de mim,só para te poder encontrar do lado de fora do amar e poder então te abraçar?...
E saber que não é proibido sonhar com o Sol do teu olhar a apertar o meu amar num abraço sem explicar.
E ter tudo para falar e não conseguir dizer uma palavra sequer, ficar tudo baralhado porque o que é de falar já o soubeste entender numa língua que ouviste só ao olhar de me ver.
O dia de te encontrar uma estrela, um anjo... marcou com uma cruz de amar num calendário qualquer, num dia de ninguém esperar. Esse dia, eu sei, já o encontrei em mim, mesmo sem querer, um dia em que ao caminhar, distraída e sem o ver, no amor fui tropeçar.
Desse tropeçar,eu digo que não é um tropeçar de falar, é um tropeçar de sentir, em que se vai a cair, mas não se quer levantar, é um cair sem querer, até chegar a voar e saber que há um lugar onde se pode estatelar e ficar lá a amar... Um lugar de onde se sabe que nunca se vai conseguir sair e mesmo assim querer lá ficar e deixar-se cair...
E encontrar o teu sorrir... a olhar para mim a cair e a fazer-me descobrir que o amor só existe, porque tu és esse existir...
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Natal..
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz Natal...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Poema de Natal
O meu poema de Natal é um poema de amor.
Lê-se numa palavra, a palavra maior.
É um poema de ser.
É um poema de dar.
É o poema de dar o que não é de falar.
É um poema de encontrar o Natal de qualquer mês.
É um poema de amar.
É feito com o teu olhar no Dezembro que só ele me consegue falar.
É um poema de nascer todos os dias, sem ser preciso vinte e cinco para entender o seu dar.
O meu poema é um poema de Natal, porque todos os poemas de amor são poemas de Natal.
O meu poema é para dizer o mais simples de entender, é um Natal em presente que não é de embrulhar, não tem laço, nem fita, só o prende o teu amar. É um poema de dar: Amor, para alguém que encontrei, num Natal que foi sem querer e é só para desejar a todos os que o vão ler um Feliz Amor!...
E um Feliz Natal a quem espera ser achado pelo seu dia de Natal!...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Como te amo...
Amo-te como se nunca o tivesse sabido fazer e o fosse agora aprender.
Amo-te como se não soubesse amar e algo me viesse dizer que é em ti que o vou saber.
Amo-te porque antes de ti, eu não sabia o que era amo-te.
Amo-te porque amo-te eu não sei, sem ser em ti.
Amo-te como se amo-te fosse tão pouco para ti, que não sei se amo-te dito aqui, chegará perto de ti.
Amo-te e não to sei dizer.
Não sei dizer como te amo.
Mas sei como te amo...
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Carta de amor transparente...
A carta de amor que te escrevo é uma carta de amor transparente, apenas pela simples razão de que o transparente é a cor certa do amor. Não falo de um amor qualquer, eu digo daquele amor verdadeiro para o qual não é necessário olhar para sentirmos que não é do tempo, nem de um qualquer coração, nem da Terra... O amor de que falo nesta carta transparente, é um amor tão transparente que não é um simples amor de olhar. É um amor de sentir, daqueles que não conseguimos parar de olhar e que é capaz de nos pôr a voar, tão necessário como o respirar. Esta carta de amor fala de um amor de amar e não é escrita com palavras, é uma carta escrita com o meu sentir. Para lê-la, é preciso um dia ter sentido o que é na verdade amar para adivinhar, como é próprio de qualquer ser que esteja a amar, o que nela não está escrito porque não encontra palavras que o consigam falar. Esta carta de amor que te escrevo é transparente porque nela quero que leias tudo o que tenho para te falar, como é o meu amar e como te estou a precisar. É uma carta de amor transparente porque preciso de te explicar o que não é de falar e que eu sei só tu vais conseguir ler. Uma carta transparente que só o amor, o teu amor pode entender.
beijo transparente no teu olhar com o meu amar
Amo-te
Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te, sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te directamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,
a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.
Pablo Neruda
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Obrigado pelo teu amar! Perdoa se eu não o consigo falar...
Amar-te é ter em mim todas as letras e não saber como se escrevem as palavras para te fazer ler o meu sentir... e é saber que basta pensar-te para entender que estou a amar-te.
E não querer palavras, só o sentir e o saber que amar-te sem palavras chega para que o fiques a saber...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Perder o tempo...
Doce...
É em mim que guardo
o teu doce
o doce mais doce dos doces de amar.
É em mim que guardo,
é em mim o lugar,
o lugar mais doce,
é o teu lugar.
O doce mais doce,
do doce que é,
o doce de amar,
doce, tão doce como o teu doce amar...
Um doce que eu só quero guardar,
no lugar de mim.
O lugar onde só tu conseguiste chegar...
O lugar que em mim guarda o teu doce amar...
O doce mais doce que guardo para te dar...
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Trago-te em mim.
És a parte maior.
Uma parte tão maior
que chego a duvidar
deste trazer-te em mim.
E tu chegas-me o teu amar.
Fazes-me saber que aquilo que trago em mim,
é tão grande, tão maior
que nem eu caibo em mim.
Em mim não cabe o amor.
Por isso és a parte maior.
Por isso te trago em mim,
para poder lá caber
o amor que não cabe em mim.
Um amor de caber em dois que cabem apenas num.
sábado, 21 de novembro de 2009
Perder-me...
Hoje perdi-me...
Fiquei a escutar o silêncio que me grita o teu amar.
Perdi-me no pensar.
Levou todas as palavras.
As de escrever e as de falar.
Tudo só porque te encontrei...
quando o silêncio me veio falar.
Perdi-me...
Porque te estou a amar...
E ficar sempre perdida...
Nunca ser preciso parar
de te amar...
domingo, 15 de novembro de 2009
O teu beijo...
sábado, 14 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Não quero saber do Sol ou da dor, do seu queimar, eu só quero sentir o amor, no teu olhar, a falar do teu amar.
Não quero saber da Lua, do seu brilho, do seu luar, mas quero saber do teu jeito quando a costumas olhar.
Ter todo o tamanho do mar, na medida do meu olhar sempre que te estou a pensar...
Não ser preciso falar, saber aquilo que não é de contar...
Ter o Universo todo e não chegar o espaço para te amar.
Uma vontade louca de apanhar todas as estrelas, para te poder oferecê-las e saber se as vais trocar, só pelo meu amar.
Conhecer o Amor só de dar, ter de me beliscar e saber que não te estou apenas a sonhar...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Um rio...
Sei que há um rio em mim
que anseia pelo teu mar...
E a sua certeza...
É uma lei, é da natureza...
Um destino...
Ou outro nome,
se um nome existir, para lhe chamar...
O rio de mim...
como um qualquer rio...
(eu sei, só não sei como o sei)...
há-de ter o seu tempo de mar...
E vai conhecer,
vai encontrar,
um mar que é seu...
o mar de ti...
Misturar um rio e um mar:
encontrar um tamanho, o tamanho que é preciso para te poder tocar...
porque amar, eu já te amo
e o seu tamanho
eu não consigo explicar...
sábado, 7 de novembro de 2009
Não há...
Não existe o princípio,
nem quero saber do fim...
começo em mim, termino sempre em ti...
Só me baralho, toda me troco: começo em ti e tu acabas em mim...
Não há...
Eu toda começo em ti, sem nunca ver o fim de mim...
Estou sempre a continuar...
Eu continuo em ti e tu continuas-me a mim...
Quero continuar assim, sem nunca saber do fim,
porque eu sei que no fim, tu acabas sempre em mim...
domingo, 1 de novembro de 2009
O amor é uma companhia
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Alberto Caeiro
domingo, 25 de outubro de 2009
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