...porque as melhores coisas nunca são de saber, não há quem as saiba dizer, são coisas de ser...







terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pega num zero...






Pega num zero...
e tudo se resolve.

O infinito é algo que se perde, num oito que se deita, por aí à espreita.
O zero só aparece para que tudo recomece.
A esperança é o redondo de um zero a fazer o pino.
E o zero é redondo: em qualquer lado começa. E o redondo é que lhe dá volta à cabeça.
Pega num zero e recomeça. Atrás do zero não há, não interessa!...
O zero é que começa... temos de lhe dar a volta, o infinito tem pressa e se o seu oito se deita, talvez adormeça... O zero impede que isso aconteça...
Se eu fosse um número era aquele que começa, era o zero que cheio de nada, não se cansa e recomeça.
O número um que me esqueça
ser número e logo o primeiro. Como é que o um recomeça?... Se deixa de ser o primeiro, chega a dar que pensar como é que se lá vai chegar...
Toma um zero, dá-lhe a volta. A vida é um zero, que volta não volta nos faz dar uma volta. Toma um zero e põe-te à minha volta...









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