Nunca sei onde ponho as coisas, nem onde elas se foram meter...
Raramente as encontro. São as coisas que me encontram a mim. ``E um pensar que me gosta, que gosto de pensar assim. Mas há um pensar, o que eu mais gosto de ter em mim, é pensar que aquilo que bate em mim ficou por aí algures, talvez perdido nalgum canto sem ter fim... E o descobrir sem querer, que o bater, o tal bater, que existe em qualquer "mim", és tu que mo vens trazer, entregar na minha mão, num tempo que me encontra, quando já nem estava a pensar, pensando que se foi perder, o tal bater. E pensar que és tu o meu perder...
E não parar de pensar naquilo que me vieste entregar. Será que se pode devolver um pensar assim a bater?...E será que acaso sabes, que és tu o meu bater?...

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